:Eduardo Ohm
Instalação
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:Delfina Reis

DODÔS & DADÁS: Meio brinquedo, meio objeto do desejo, totalmente artístico, obviamente objeto de arte. Nas mãos da artista Delfina Renck Reis, a forma surgida de tecidos, texturas e pequenos objetos inusitados brinca com a imaginação e resgata um humor talvez perdido, uma saudade da infância justamente ao percebê-la presente, ao mesmo tempo em que os toys, sugestivamente denominados dodôs e dadás, exalam uma certa sensualidade ao posarem para fotos em frente e verso. A númeração manual e artística corrobora a originalidade da idéia, afirmando, através de um catálogo serial, a identidade artesanal e única de cada toy. (Andréa Renck )
TOY ART é um segmento novo na arte contemporânea, um movimento que começou no Japão, nos anos 90 e vem se difundindo pelo mundo com criações cada vez mais significativas. Muitos artistas e designers começaram a reinventar brinquedos, como um novo suporte onde exercitar a liberdade de criação. Principalmente para admiradores e colecionadores adultos, essas obras não envolvem uma preocupação utilitária, funcional, o que vale é a inventividade e a diversão. São muito presentes as referências à arte urbana, arte das ruas, grafitti, histórias em quadrinhos. Na internet, os blogs são um forte meio de difusão da toy art. Alguns personagens criados pelos artistas vem com nome e biografia. Geralmente em séries limitadas e/ou numeradas, no Japão, Europa e EUA são produzidos principalmente vinyl toys. No Brasil, também se faz, mas criou-se aqui uma estética própria onde a produção manual, não industrial e previsível é um campo fértil para a originalidade. Muitos toys são peças únicas, verdadeiras esculturas macias bem humoradas, satíricas, ireverentes ou irônicas.
www.dodotoyart.com.br
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:Velasco

O projeto consiste em fotos de olhos que surgem por trás de "máscaras" de materiais distintos e trabalhados em técnicas diversas, de acordo com o que sugere cada olhar fotografado. Assim as imagens capturadas surgem num outro contexto, como olhos reais por traz da concreta materialidade das máscaras, como que perscrutando o observador, provocando desconforto, medo, leveza, ludicidade, alegria... sugeridos não só pelo olhar como também pelas propriedades dos materiais aplicados sobre ele: massa de parede, cimento, tijolos, betume, metais, revestimentos, madeira, papelão, tecidos, jornais, sacos, cacos de vidro, espelhos, velas, cascas de árvores, telas de pintura, tintas diversas, etc. As fotografias passam a ser um meio através do qual é concebida uma nova expressão plástica. As obras têm dimensões variadas e extrapolam a bidimensionalidade característica da fotografia e da pintura, inserindo-a, pela sua tridimensionalidade, na categoria de esculturas.
Currículo: Em 2003, Velasco iniciou seu trabalho como artista plástico participando dos eventos Alfândega e CEP 20.000, no Rio de Janeiro. Em 2004 apresentou a instalação MESA no SESC Petrópolis. Em 2005 realizou, no Conjunto Cultural da Caixa/RJ, a exposição ASFALTO – Arqueologia Urbana e participou da coletiva FOTO CONCEITUAL no Espaço Cultural Sérgio Porto, também no Rio de Janeiro. Em 2006 participou, como convidado, do 1º Salão de Belas Artes de Araraquara/SP, com o trabalho REFLEXOS. Em 2007, realizou a exposição ASFALTO – Arqueologia Urbana na Caixa Cultural Salvador. No mesmo ano, participou como convidado do 5º Território de Arte de Araraquara/SP. Estuda na Escola de Artes Visuais do Parque Lage desde 2006. Trabalhou como fotógrafo durante nove anos da Revista ISTOÉ, por onde recebeu menção honrosa no prêmio Wladimir Herzog/2003 com a reportagem "No Mundo da Rua", sobre moradores de rua, Velasco participou da coletiva "ISTOÉ na Bienal" que fez parte da Bienal de 2004, em São Paulo. Trabalhou nos principais jornais do Brasil como O Globo, Jornal do Brasil e O Dia, onde também atuou como editor fotográfico. O fotógrafo/artista plástico faz palestras em cursos de fotografia, escolas de arte e faculdades de Comunicação Social.
E-mail: velasco.arte /a gmail.com
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