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Fotos Rio Artmosfera: 6/Junho/2008
de Fabio Maciel
no Flickr

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:Lupper e Nina Fola

Lupper denomina Concepção Black a reunião dos estilos da música negra nacional e internacional (soul, samba, funk e jazz) onde o compositor, cantor e violonista carioca traz suas maiores influências musicais: Pixinguinha, George Benson, Stevie Wonder, Banda Black Rio, Candeia, Wes Montgomery, Cassiano, Marvin Gaye, Don Salvador e Jorge Benjor. Este trabalho já foi apresentado no circuito de Lonas Culturais do Rio de Janeiro, Projeto Soul da Lapa, Espaço Cultural Tá na Rua, Castelinho do Flamengo, Fundição Progresso, Projeto Palco sobre Rodas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Projeto Imagem e Movimento entre outros espaços culturais. Apresentou-se recentemente junto com a banda ELETROSAMBA no show em comemoração ao 1º ano do programa FOME ZERO. Dividiu o palco com Pedro Luiz e a Parede, Martinália, Fernanda Abreu, Elba Ramalho, Cidade Negra, Sandra de Sá, Clave de Soul, Batacotô e MV Bill e abriu os shows de Jorge Aragão, Danilo Caymmi, João Nogueira, Luiz Melodia e 14 BIS. Com a composição Velejar participou da coletânea Som das Lonas (produção Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro – Rio Arte) e na coletânea de black music Groove Brasil da revista TRIP com faixas de Max de Castro, Paula Lima, Gérson King Combo, com a música Quero, obtendo o seguinte comentário de Ed Motta: “Parece ser dos anos 80 pelo som do piano, boa introdução, bom cantor... não tinha ouvido falar dele. Gostei”.(Ed Motta, revista TRIP - setembro de 2000). Além destas participou das coletâneas Conexão Carioca (produção Euclides Amaral) gravando a composição Cidade, parceria com Marko Andrade. Esteve nos programas Caderno Teen (TVE) e a Cara do Rio (TV Bandeirantes). Produziu a música-tema para a Conferência Nacional Contra o Racismo e Intolerância promovida pela Vice-Governadora do Estado do Rio de Janeiro, realizada na UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, realizada de 06 a 08 de julho de 2001. Foi produtor musical do projeto Caldo de Cultura que reuniu músicos cariocas para apresentação de novos trabalhos. Produziu o CD Coletânea Som na Contramão com músicos e bandas da zona Oeste do Rio de Janeiro e dirigiu o Teatro Mário Lago.
myspace.com/concepcaoblack
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:JazzTopia (Lennart e Wolf Goebel)

Wolf e Lennart nasceram num pequeno povoado chamado Marquarstein, nas montanhas da Alta Bavária. Na juventude odiavam os estudos de música oferecidos pelo colégio. Quem diria, hein? Wolf teve, enfim, seu interesse por música despertado pela música eletrônica de Tangerine Dream. Pouco depois também deixou brotar a sua tão atual paixão pelo Jazz, começando por Glenn Miller, Benny Goodman, Artie Shaw, dentre outros. Aprendeu trompete e, acabou fazendo parte da banda municipal da sua cidade - coisa que, segundo ele, é bem comum por lá.
Paralelamente, Lennart também começou a gostar da coisa; primeiro inspirado pelo Rock do Deep Purple, mas também de olho na jovem Barbara Dennerlein. Como Jon Lord, começou a tocar órgão elétrico, mas já descobria os mestres do Jazz Organ, como Count Basie, Wild Bill Davidson, dentre outros.
Os dois foram morar em Munique e em Berlim, e aprenderam muitos outros instrumentos (guitarra elétrica, violão clássico, saxofone, etc.). Wolf acabou indo mais pro lado pop, inspirado por Tom Waits, Pink Floyd, Dire Straits, Queen, Ry Cooder, John Lee Hooker, e segundo o próprio "até" Metallica. Lennart freqüentou a Jazzschule Berlin - uma escola de Jazz de Berlim -, onde estudou e tocou com Ralf Ruh.
Wolf voltou a se interessar por Jazz e comprou um sax tenor. Eventualmente acabou tendo aulas com Christoph Reiserer e com Fernando Trocado (já aqui no Rio). As influência passaram a ser de nomes como Coleman Hawkins, Lester Young, Stan Getz, Illinois Jacquet, Zoot Sims, Stanley Turrentine. Claro, acabou sobrando uma pontinha de interesse para a Bossa Nova: Tom, Vinícius, Baden-Powell (não é o escoteiro não!) e Chico Buarque.
Chegando no Rio, Wolf caiu na vida bhttp://www.blogger.com/img/gl.link.gifohêmia de Santa Tereza, tocando no conjunto "Samba em Berlim" (Beto Monteiro, Pelé, Gallus Bachmann) e também com muitos outros músicos-bohêmios como Angelo Angolano, Regina do Cavaco, Rubens Leite, Zé Pité, o bloco Sôngoro Cosongo, etc. Enfim, conheceram Bob e alguém deu uma idéia maluca de fazer uma noite mensal de Jazz com os dois.
jazztopia.blogspot.com/
myspace.com/jazztopia
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:Luiza Baratz, Dudu Guedes e Lucas Daim

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Novos artistas visuais entrando na exibição:
:Velasco

O projeto consiste em fotos de olhos que surgem por trás de "máscaras" de materiais distintos e trabalhados em técnicas diversas, de acordo com o que sugere cada olhar fotografado. Assim as imagens capturadas surgem num outro contexto, como olhos reais por traz da concreta materialidade das máscaras, como que perscrutando o observador, provocando desconforto, medo, leveza, ludicidade, alegria... sugeridos não só pelo olhar como também pelas propriedades dos materiais aplicados sobre ele: massa de parede, cimento, tijolos, betume, metais, revestimentos, madeira, papelão, tecidos, jornais, sacos, cacos de vidro, espelhos, velas, cascas de árvores, telas de pintura, tintas diversas, etc. As fotografias passam a ser um meio através do qual é concebida uma nova expressão plástica. As obras têm dimensões variadas e extrapolam a bidimensionalidade característica da fotografia e da pintura, inserindo-a, pela sua tridimensionalidade, na categoria de esculturas.
Currículo: Em 2003, Velasco iniciou seu trabalho como artista plástico participando dos eventos Alfândega e CEP 20.000, no Rio de Janeiro. Em 2004 apresentou a instalação MESA no SESC Petrópolis. Em 2005 realizou, no Conjunto Cultural da Caixa/RJ, a exposição ASFALTO – Arqueologia Urbana e participou da coletiva FOTO CONCEITUAL no Espaço Cultural Sérgio Porto, também no Rio de Janeiro. Em 2006 participou, como convidado, do 1º Salão de Belas Artes de Araraquara/SP, com o trabalho REFLEXOS. Em 2007, realizou a exposição ASFALTO – Arqueologia Urbana na Caixa Cultural Salvador. No mesmo ano, participou como convidado do 5º Território de Arte de Araraquara/SP. Estuda na Escola de Artes Visuais do Parque Lage desde 2006. Trabalhou como fotógrafo durante nove anos da Revista ISTOÉ, por onde recebeu menção honrosa no prêmio Wladimir Herzog/2003 com a reportagem "No Mundo da Rua", sobre moradores de rua, Velasco participou da coletiva "ISTOÉ na Bienal" que fez parte da Bienal de 2004, em São Paulo. Trabalhou nos principais jornais do Brasil como O Globo, Jornal do Brasil e O Dia, onde também atuou como editor fotográfico. O fotógrafo/artista plástico faz palestras em cursos de fotografia, escolas de arte e faculdades de Comunicação Social.
E-mail: velasco.arte /a gmail.com